segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AVALIAÇÃO E ENCERRAMENTO GESTAR II


“A GRANDEZA NÃO CONSISTE

EM RECEBER HONRAS,

MAS EM MERECÊ-LAS..."



























































































Estamos encerrando os encontros do Programa GESTAR II. No início do ano, quando fomos para o primeiro encontro em Treze Tílias, quanta ansiedade. No primeiro dia ficamos muito apreensivos, pois tínhamos que assumir um curso que duraria o ano inteiro. Um caminho longo para ser percorrido! Terminamos o encontro e voltamos para casa, às preocupações aumentaram. Estudos, reuniões, divulgação do programa, inscrições dos cursistas, cronograma das atividades a serem cumpridas até dezembro!! Será que chegaremos lá? Fomos trabalhando, um pouco a cada dia, e chegou o momento da abertura do curso. Professores, Diretores, Especialistas das escolas, Gerente, Supervisora, Formadores, todos se fizeram presente. Ah! Quantos questionamentos, uns a favor, outros nem tanto. Mas não deixamos nos abater, seguimos fortes, acreditando. Nesta longa caminhada, encontramos dificuldades, mas também muitas alegrias. Houve desistências, muitos professores não conseguiram cumprir sua caminhada até o fim. Porém, os que continuaram, tenho certeza que construímos juntos um forte relacionamento, que jamais esqueceremos. Hoje somos um grupo coeso, criativo, dinâmico, respeitando os limites de cada participante.

Como coordenadora compreendi o quanto o GESTAR tem auxiliado no aperfeiçoamento da prática pedagógica, permitindo mais confiança e autonomia nos trabalhos realizados com os alunos. A mudança de prática dos professores no ambiente da escola é percebida pelos Gestores, que em reuniões, colocam seus depoimentos sobre os profissionais de suas escolas.

O GESTAR faz o professor encontrar caminhos em busca do conhecimento. A socialização das atividades é um ponto importantíssimo, é a oportunidade do professor mostrar sua realidade, as dificuldades e avanços do trabalho com seus alunos. Os alunos sentem-se atraídos, pelas atividades sugeridas nos TPs, dizem que as aulas são diferentes mais participativas.

Meus agradecimentos a todos que de alguma forma contribuíram para o sucesso do Programa: os Formadores que com toda dificuldade encontrada, trabalhando 40hs. semanais não mediram esforços, dedicação. Aos cursistas que apesar do trabalho diário em sala de aula, conseguiram conciliar, oficinas, projetos, tornando cada encontro uma surpresa nas atividades apresentadas. Faço um agradecimento espacial a minha Formadora AYA RIBEIRO, que esteve sempre disponível, mesmo à distância. E quando presente....quanto conhecimento, mas com uma simplicidade cativante nos envolvendo em cada momento nos encontros presenciais.

Na Gerência de Educação agradeço a Gerente e em especial a minha supervisora por delegar tão importante tarefa, de ser coordenadora dos grupos de Língua Portuguesa e Matemática do Programa GESTAR II, dando-me oportunidade de crescimento, e conhecimento inigualável.

“SÃO MUITOS OS QUE SE OBSTINAM

EM SEGUIR PELO CAMINHO ESCOLHIDO:

POUCOS OS QUE PERSEGUEM UM OBJETIVO.” (Nietzsche)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TERCEIRO CONCURSO DE REDAÇÃO DA CGU

3º Concurso de Redação da CGU

A EEB São João Batista do Município de Capivari de Baixo, pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Regional de Tubarão/SC, participou do 3º Concurso de Redação da CGU(Controladoria-Geral da União). O tema para Desenhos e Redações para o ano de 2009 foi: “Todos pela ética e cidadania: como posso contribuir para uma sociedade melhor?”. Os melhores trabalhos serão premiados nacionalmente. A aluna Lia Cristian Nascimento dos Santos, orientada pela Professora Jussara, cursista do Gestar II da Gerência de Educação de Tubarão, através da Oficina do TP3 sobre Gêneros Textuais - receita, participou com o texto:

DiCa de Lia, Cozinheira da Cidadania: SoCiedade Melhor.

Ingredientes

1 Certidão de nasCimento,
1 pitada de imposto,
2 xíCaras de direitos e 3 de deveres,
2 Colheres de étiCa,
10 Colheres de Cidadania,
3 Colheres de preservaÇão ambiental,
5 Colheres bem Cheias de respeito,
10 xíCaras de leis,
10 Colheres de direitos humanos,
Cultura, lazer e respeito a gosto.
Junte todos os ingredientes, bater Cuidadosamente
Servir Com Cobertura de eduCaÇão.
Distribuir para todas as pessoas.

BOM APETITE!

Sugestão: Se quiser, aCresCente mais ingredientes, é só usar a imaginaÇão.
Essa reCeita vai, Com Certeza, ajudar a soCiedade, todas as pessoas pensam um pouCo em Cada um desses ingredientes, por isso, todos eles são importantes para uma naÇão melhor.

Com este texto LIA conquistou o 2º lugar no concurso em nível nacional.

Professora Jussara e a aluna Lia


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PROJETOS

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. (Cora Coralina)

Neste dia os cursistas apresentaram seus projetos desenvolvidos durante o ano. Todos estavam motivados, os resultados foram gratificantes. Percebeu-se que em todos os trabalhos apresentados, a leitura foi o ponto principal, juntamente com os diversos gêneros textuais. Nos depoimentos dos cursistas identificou-se o interesse dos alunos, pelo trabalho diferenciado, pois, com o Gestar aconteceram novas descobertas para aplicar o mesmo conteúdo indo ao encontro da realidade do educando. Enfatizaram a mudança na participação das atividades. Os projetos foram diversificados cada cursista juntamente com seus alunos criaram seus trabalhos a escola também participou. A participação hoje é mais intensa. Apesar das dificuldades encontradas todas foram vencidas. O comprometimento do grupo com o trabalho desenvolvido foi muito bom, além dos imprevistos. Cada projeto destacou-se com suas particularidades, todos alcançando os objetivos propostos no seu desenvolvimento.

Fotos dos projetos:

Apresentação dos projetos

Escolha do do logotipo do projeto da
EEB Hercílio Bez "Ben-te-vi lendo".
Adicionar imagem

APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS





terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DÉCIMA SEGUNDA OFICINA

“O valor das coisas não está
No tempo em que elas duram,
Mas na intensidade com
Que elas acontecem...” (Fernando Pessoa)

Na oficina referente ao TP2 unidade 7 e 8 que trabalha A arte: formas e função, Linguagem figurada, realizou-se uma análise das obras de arte que aparecem nesta unidade. O professor tem o compromisso de despertar a curiosidade e o interesse do aluno pela arte. Torná-lo capaz de traduzir qual mensagem a obra de arte trás, o que está sendo analisado e qual seu ponto de vista. Escrever um texto, produzir uma poesia, descrever uma obra de arte, faz com que o aluno interaja e aprenda a fazer a leitura implícita contida nas obras de arte. As discussões seguiram e outras atividades foram trabalhadas. Na troca de experiências todos compartilharam apresentando as dificuldades e os pontos positivos. Os projetos em sua maioria foram concluídos. No próximo encontro os cursistas apresentarão os projetos desenvolvidos com seus alunos. Assim todos poderão avaliar a criatividade de cada cursista.

PROJETOS

Neste encontro os cursistas trouxeram seus Projetos, para serem analisados e para sanar dúvidas ainda existentes. Marcamos data para início da aplicação em sala de aula e para a entrega dos relatórios de cada Projeto. Apesar das dificuldades, inclusive de tempo para a realização dos trabalhos os cursistas estão otimistas, o aprendizado dos alunos é relevante. O incentivo por parte dos formadores tem sido fundamental para que os cursistas cumpram seus trabalhos

NONA e DÉCIMA PRIMEIRA OFICINA

"Não é no silêncio que os homens se fazem,
Mas na palavra, no trabalho, na ação reflexão".
(Paulo Freire)
UNIDADES 3 E 4 - TP1

“O texto como centro das experiências no ensino da língua” e “Intertextualidade” são as duas últimas unidades do TP1. A autora evidencia, nesse estudo, que “o ensino-aprendizagem apoiado no texto é, hoje, quase um consenso nos estudos de linguagem.”, e, a partir dessa concepção, observa a importância de se saber o que é texto, por que trabalhar com textos, estabelecendo pactos de leitura.
Atualmente, a linguagem é entendida como interação, e, por ser assim, é uma ação entre sujeitos que coexistem na situação comunicativa. Embora a produção de significados dependa desse trabalho coletivo de linguagem, cada sujeito da interação tem uma história, atua num contexto social e ideológico, ocupando um lugar, de onde produz e interpreta enunciados. “As interpretações diferentes dadas pelos interlocutores a determinada comunicação decorrem dessa posição diversa, de onde cada um “vê” a situação.
Ao se comunicar, as pessoas informam e são informadas, a partir de textos que podem ser orais ou escritos, literários ou não literários. Daí a necessidade de as aulas de Língua Portuguesa serem sempre baseadas no reconhecimento e na prática dos diferentes e inúmeros gêneros textuais que circulam dentro e fora da escola, e que fazem parte do cotidiano do aluno. Interessante também é que os professores, não só, mas principalmente, os de Língua Portuguesa, observem e esclareçam os alunos sobre a relação que há entre os objetivos do locutor e do interlocutor, que formam um “pacto de leitura” “ um contrato implícito entre locutor e interlocutor quanto à expectativa que cada um põe no texto.” (TP1, p.120)
O maravilhoso emaranhado de textos que convivem para fazer a comunicação acontecer, leva à relação de um com o outro, tornando mais ricas as situações discursivas. Isso se chama intertextualidade, que pode ocorrer de várias maneiras: acompanhando o texto original: paráfrase; invertendo-o ou modificando sua lógica, geralmente de forma crítica: paródia; aproveitando determinados recursos de uma obra: pastiche, etc.
Trabalhar a intertextualidade em sala de aula é promover uma significativa conquista de conhecimentos nas suas diversas áreas, já que um texto remete a outro texto, que remete a outro que...
Formadores e cursistas, no grande grupo, colocaram em prática a teoria que envolve as unidades acima citadas, por meio de paródias de músicas e orações e alusões a textos, como, por exemplo, “O decálogo do bom motorista”, aproveitando o eixo temático do bimestre “Educação para o trânsito”. Todos participaram com muito entusiasmo.


NONA OFICINA

“ Vejo o mundo girando e penso que poderia

Estar sentido saudades em japonês em russo,

Em italiano, em inglês... mas que minha saudade,

Por ter nascido no Brasil, só fala Português...”

(Clarisse Lispector)


Iniciamos o trabalho com o TP1, Linguagem e cultura. Na unidade que trabalha variantes lingüísticas: dialetos e registros o formador Marcílio trabalhou a mensagem musical sobre o tema, com a participação de todos. Os formadores e curcistas trocaram conhecimentos, depoimentos, estes momentos são muito importantes. Na unidade 2: desfazendo equívocos, trabalhamos em grande grupo para exploramos o tema. Acompanhado do violão do formador Marcílio, cantarolamos o “Samba do Arnesto” do Demônios da Garoa.” Socializamos também os vídios “Chico Bento o orador da turma.”

Para socializar e refletir sobre as unidades 1 e 2, formadores e cursistas reuniram-se num grande grupo, dividido entre outros, para realizar uma atividade sobre as variantes lingüísticas. Cada equipe apresentou um texto que valorizava determinada opção de uso da língua, de acordo com a situação comunicativa. Foram apresentados trabalhos que evidenciaram a prática linguística em textos como entrevista de emprego(norma padrão), conversa entre jovens “Find muito loko” (gírias).



Produção dos alunos


Cursistas apesentando texto:
"Find muito loko."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

OITAVA OFICINA

“O segredo não é correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.”
( Mário Quintana)

Nesta oficina, referente ao TP6 unidade 23 e 24, que corresponde ao processo de produção textual: revisão e edição e à leitura para adolescentes, foi trabalhado conjuntamente com os cursistas, que discutiram e refletiram sobre os pontos importantes, esclarecendo que devemos habituar nossos alunos, revisarem suas produções textuais e outras atividades que venham produzirem. Assim o autor poderá analisar lendo seu texto com um olhar crítico, procurando observar se foi estabelecido sentido às idéias, revendo falhas, e então passar por um processo de re-elaboração textual, visando os aspectos de coerência e coesão, ortografia e pontuação. Houve relato das experiências em sala de aula. Na orientação para o projeto, formadores e coordenação do Gestar, reuniram-se para esclarecerem dúvidas sobre esta atividade. Após esta etapa realizamos encontros individuais e coletivos com os cursistas, e aos poucos as dificuldades foram superadas. Sugerimos leituras, e escolhas dos títulos dos projetos, pontuando que todos deveriam contemplar a leitura como ponto de partida. Constatamos que é possível promover a educação de forma, eficiente e interessante, oportunizando a mudança de postura em sala de aula, preparando para o desenvolvimento da cidadania , permitindo que nossos alunos sejam mais críticos, reconhecendo conceitos científicos, resolvendo situações relevantes. As Escolas devem ter como objetivo formar leitores competentes.

MEMORIAL DO LEITOR

“ Você cresce quando abre caminho,
Assimila experiência...
E semeia raízes...”

“Produção e Leitura de Textos no Ensino Fundamental.”
( Beatriz Citelli)

Este livro propõe situações educativas no campo da comunicação, literatura e linguagem, colaborando com a produção e leitura de textos no ensino fundamental. Enriquecendo as alternativas para o trabalho com a linguagem verbal na sala de aula.


“Gramática e Interação: uma Proposta para o ensino da Gramática.
(Luiz Carlos Travaglia)

Esta proposta de ensinar gramática tem fundamentos teóricos com explicações sobre questionamentos da importância desse ensino. Ajuda a desenvolver a competência comunicativa do aluno, preparando-o para a vida. É importante para o professor desenvolver seu trabalho.


“Janelas na Construção da Leitura.”
(Aya Ribeiro)

Entendemos com esta leitura que a escola é um espaço fundamental para desenvolver leitores. Ela pode ser o processo do qual o aluno constrói significados, que o tornaria, além de alfabetizado, letrado. As práticas de leituras devem ser constantes em todos os momentos, para que o aluno possa saber selecionar o que é importante. Através das Janelas abertas o aluno irá construir seus conhecimentos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SÉTIMA OFICINA

NUNCA DEIXE DE VOAR!
Voe sempre na direção
de seus objetivos
Você sempre irá alcançá-los!!

PALESTRA SOBRE "PROJETO ANITÁPOLIS"



ARGUMENTAÇÃO E LINGAGEM

UNIDADE 21 e 22

A finalidade de um texto argumentativo é sempre convencer o leitor com seus objetivos claros. É necessário ter conhecimento do assunto para poder defender com clareza seus argumentos. Nossos argumentos devem ser fortes, pois assim podemos convencer a quem queremos. Assim decidimos trabalhar sobre o “Projeto Anitápolis” porque trata sobre o meio ambiente e atinge nossa região.
No primeiro momento foi entregue aos cursistas material sobre “O Projeto Anitápolis”, para que todos conhecessem e em seguida foi ministrada uma palestra pelo Professor Haroldo de Oliveira Silva, que apresentou todos os detalhes sobre o projeto.


“O PROJETO ANITÁPOLIS”

Anitápolis é uma cidade localizada na Serra Catarinense, que pertence à região de Florianópolis.
Este projeto é um empreendimento das multinacionais Bunge (EUA) e Yara (Noruega) que durante 33 anos, através do processo de mineração a céu aberto (o mais antigo poluente), pretendem explorar a jazida de fosfato que se encontra em plena Mata Atlântica no Vale do Rio Pinheiro, em Anitápolis – Santa Catarina.
O local do projeto, com 1800ha, localiza-se em uma Área de Proteção Permanente (APP) que faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Braço do Norte, depois Rio Tubarão.
Serão construídas duas barragens de rejeitos, com 80m. de altura que vão interromper o fluxo natural do Rio Pinheiro. Junto terá um complexo industrial para a fabricação de ácido sulfúrico que será usado na extração do fosfato para fabricação de fertilizante.

“SAI MATA ATLÂNTICA, ENTRA FÁBRICA DE ÁCIDO”.

CONSEQUÊNCIAS:

. Centenas de hectares de Floresta Atlântica, destruídos pela mineração.
. A área total de influência deste projeto, abrange além dos 1.800 hectares previstos, cerca de 5.100 Km² em volta do empreendimento ( triângulo que comprende Laguna – Florianópolis – Lages).
. A poluição atmosférica, atingirá não apenas Anitápolis, mas todos os municípios vizinhos.
. Poluição da Bacia do Rio Braço do Norte com a extração, lavagem e processamento do fosfato com ácido sulfúrico.
. Caos no trânsito na Br101, Br282 e na SC407.
. Dezenas de caminhões bitrens (veículo longo) carregados com substâncias químicas poluentes iram circular diariamente prejudicando a locomoção e o cumprimento de compromissos profissionais da população.
. Aumento dos riscos de acidentes devido à circulação excessiva das carretas.
. Desvalorização das Áreas de Lazer e Turismo.
. Ameaça à agricultura familiar e à produção orgânica.

O PERIGO EM POTENCIAL – AS BARRAGENS DE REJEITOS

Dois lagos, cheios de lama (rejeitos da lavagem do fosfato com o ácido sulfúrico), seguros por muralhas de terra de rejeito de mineração, com 80m de altura, rompendo, em consequência de uma tempestade, engoliria tudo que estivesse pela frente. Com certeza uma perspectiva assustadora.
No terceiro momento em grupos os cursistas construíram um texto argumentativo sobre os pontos positivos e negativos do Projeto Anitápolis. Cada grupo escolheu um provérbio e concluiu cada texto. Para finalizar cada cursista recebeu o texto “O VERÃO DE 92” (Luís Fernando Veríssimo).
Nosso objetivo foi divulgar o projeto para os cursistas e estes aos seus alunos. Poucas pessoas conhecem, pois não existe divulgação. Quanto mais divulgação mais pessoas irão conhecer este projeto e poderão se manifestar a favor da natureza que a Bunge quer destruir. Na Escola Santo Anjo da Guarda, foi desenvolvido um trabalho exemplar pelos alunos. Conheceram o “Projeto Anitápolis” através da Formadora Patrícia, realizaram pesquisa e após obter todos os dados sobre o projeto, repassaram para os alunos da Escola, com o apoio do Diretor e dos professores. Para concluir o trabalho foi realizada palestra com o Professor Haroldo de Oliveira Silva, que levou os últimos acontecimentos a todos. Esse trabalho de informação oportunizou a prática do poder argumentativo da linguagem, que os alunos perceberam como fundamental na defesa de ideias e pontos de vista.



“O VERÃO DE 92”
(Luís Fernando Veríssimo)

As minhas férias. Composição. 10/3/1992.

Nas férias eu fui quase todos os dias à praia. Apesar dos protestos de mamãe. Mamãe não gosta de praia desde que um parente dela foi dar um mergulho e se dissolveu na água.
Meu pai diz que é bobagem, que é só a gente prestar atenção nas bandeiras. Bandeira branca é quando o mar está cheio de detergente. Não há perigo. É só a gente não chegar muito perto da espuma superativada.
No ano passado o meu irmão menor, o Tuca, brincou muito com a espuma e está até hoje com uma estranha luminosidade.
Dentro de casa não dá para ver bem mas, quando a gente faz o teste da janela com o Tuca, ele brilha.
Mamãe sempre grita para a gente ter cuidado para não largar o Tuca da janela do apartamento, mas ele gosta.
Bandeira amarela é arsênico. Dizem que também não tem muito perigo, contanto que a gente não abra a boca nem os olhos embaixo da água.
Mas no último campeonato de surf que fizeram no Arpoador com bandeira amarela, quando os competidores ficavam de pé na prancha não tinham mais calção e quando chegavam na praia não tinham mais a prancha.
E a parafina do cabelo ficava verde e o cabelo começava a cair. O que dava de gatão escaldado!
Bandeira vermelha é mercúrio. Também não é perigoso, mas a pessoa deve ficar em observação durante 24 horas depois de sair da água. Se as unhas começarem a encolher, deve-se chamar um médico.
Bandeira preta é óleo na água. Isto é o mais comum. É chato porque suja, mas também não tem muito perigo.
Até hoje só houve três ou quatro casos de pessoas que ficaram tomando muito sol depois de um mergulho no mar cheio de óleo e se incendiaram.
Bandeira preta esfarrapada com caveira é ácido. Isto sim é perigoso. Nesse a onda é que fura você. Neste verão eu inventei de testar a água num dia de bandeira preta e é por isso que estou com o pé enfaixado. Sinto uma falta do dedão...
Mas a praia continua uma beleza, depois que a gente se acostuma com o cheiro de amoníaco e peixe morto. Mesmo quando não dá para entrar na água e sair inteiro há muita coisa para fazer.
Castelo de farelo de carcaça, por exemplo. Ou escalar cadáver de baleia. Em alguns trechos a gente enxerga areia por baixo das camadas de marisco podre.
Papai diz que antigamente a praia era só areia, mas não dá para confiar muito nele. Ele também diz que o mar era verde e que peixe se comia.
Joguei muito futebol na praia antes de perder o dedão. Era difícil formar os times porque ninguém queria jogar na ponta e pegar um respingo do mar no olho e ficar cego.
O chão de osso de peixe rala o joelho da gente e, quando a bola cai na água, explode. Mas foi ótimo.
Apesar de tudo, ainda tem gente que nada até além da rebentação. É muito arriscado. O perigo não é o afogamento, é respirar o vapor que sobe da água.
Banhista não entra mais no mar para salvar ninguém. Salva por megafone. Fica gritando "Vem! Vem!" e, quando o afogado chega na praia e o banhista vai fazer respiração artificial, não junta mais gente como antigamente. Agora todo mundo sai de perto porque pode esguichar.
Todo dia tem novidade na praia. Nossa turma ficava torcendo que aparecesse menininha com maiô de crochê, que não precisava nem entrar na água, se desmanchava com a brisa do mar.
Teve um dia que uma fileira de caranguejos saiu de dentro da água, andando de lado e meio cambaleando. Dizem que o da frente trazia uma bandeira branca, mas isto deve ser invenção.
O cheiro do mar era tão forte que um dia abateu um daqueles aviões que passam com faixa de propaganda. O piloto saltou de pára-quedas sobre a água, mas o pára-quedas, em vez de descer, subiu.
Um dia foi uma grande sensação. Apareceu uma gaivota. Todo mundo correu para ver. Eu só conhecia gaivota de ouvir papai falar. A gaivota rodou, rodou e, de repente, mergulhou na água.
Quando apareceu outra vez tinha um peixe preso no bico. Mas logo cuspiu o peixe fora e disse - deu para ouvir direitinho, da praia - "pshaft!" Depois voou para longe. Todo mundo riu. Mas não muito.
Luís Fernando Feríssimo, escreveu em 1978 esta crônica, com exagero. Colocou a poluição que existiria em 1992. Felizmente, ainda não aconteceram os horrores imaginados pelo humorista. Mas se o Projeto Anitápolis não for paralisado, muito em breve o sul de Santa Catarina terá
a realidade da crônica de Luís Fernando Veríssimo.

RELATÓRIO AGOSTO

"Determinação, coragem e autocofiança

São fatores decisivos para o sucesso!"



No retorno do segundo encontro realizado em Balneário Camboriú, reunimos conjuntamente com os formadores de Língua Portuguesa para organizarmos o primeiro encontro após as férias escolares de julho.

Nosso objetivo foi motivar todos os cursistas e repassar o quanto foi valioso o segundo encontro de estudos. Ao darmos boas vindas, assistimos a mensagem “Lição dos Bambus”, que mostrou a persistência e a necessidade de interagir no processo de aprendizagem. Dando continuidade realizamos uma avaliação do primeiro semestre e a sua realização na fase seguinte. Na seqüência os formadores sugeriram a montagem de um portifólio, pelos cursistas que foi distribuído uma pasta para cada um. Trabalhamos a continuidade da elaboração, estipulando prazo para dar início do trabalho na escola com os alunos. Encerramos este encontro com a mensagem “Feliz Resto de Ano”, sentindo o entusiasmo de todos para esta nova etapa do curso.

Não foi possível realizar os encontros das semanas seguintes, por motivo da intensidade de casos da gripe A (HINI), principalmente em nossa cidade Tubarão, por ser cidade pólo, tivemos que paralisar todas as atividades durante duas semanas. Neste tempo não houve trabalho com os cursistas, mas aconteceram reuniões entre a coordenação e formadores, para planejarmos as atividades das semanas seguintes. Nosso retorno com os cursistas aconteceu no dia 25 de agosto.

domingo, 16 de agosto de 2009

SEGUNDO ENCONTRO - BALNEÁRIO CAMBORIÚ






























































































GESTAR - BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Estamos novamente todos juntos
Agora em Balneário Camboriú
Gestando novos conhecimentos
Socializando novas experiências


Muitos estudos....
Muitos divertimentos...
Muitos conhecimentos...
Muitos compromissos...

Risos diversos.... Lembram?
Visão da sacada, inesquecível
Admirada, pulando muro...
Saudade?
Em novembro tem mais...





SEXTA OFICINA - LÍNGUA PORTUGUESA


Na sexta oficina e última deste semestre, referente à unidade 19 e 20 da TP5, foi realizada a transposição didática em conjunto com os quatro formadores de Língua Portuguesa e cursistas. A mensagem para reflexão e comentário foi de responsabilidade da formadora Valéria, abaixo citada:
“O leitor que lê bebe o leite, bebe o vinho, bebe o café do vizinho, bebe a cerveja, bebe todos os rios, bebe cicuta, bebe uísque, bebe muito, bebe e cala, bebe e ouve, bebe tudo e continua sóbrio”. (Gabriel Perissé)

ATIVIDADES - 1ª PARTE
. Mensagem e objetivos das unidades
. Música”: “ Luar do Sertão”.
. Vídeo: “Os Melhores do Mundo”- observar os elementos linguísticos: (pleonasmo, se não / senão, para mim “fazer”, regência, plurais metafônicos, concordância e outros).
. Inferências sobre o vídeo.
Recursos lingüísticos de coesão (música “Passe em Casa” dos Tribalistas).

Trabalho em grupo:
- Apresentar três imagens e pedir ao grupo que faça a narrativa a partir da sequência que cada grupo escolher.
- O texto será produzido coletivamente e registrado no papel craft.
- O texto será lido, e reconhecendo os elementos presente ou não.
Análise dos textos elaborados.

ATIVIDADES - 2ª PARTE
. Divisão do grupo por formadores.
. Socialização e reflexão dessas unidades.
. Trabalhos de apresentação dos “avançando na prática”, desenvolvidos em sala de aula.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO
Todos participaram com grande interesse, as atividades são enriquecedoras, os formadores e cursistas interagem tornando interessante aos conteúdos trabalhados.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Relatório das Oficinas de Julho

No mês de julho realizamos dois encontros. No primeiro, trabalhamos a continuidade dos projetos e no segundo trabalhamos a sexta oficina. Com as leituras sugeridas da Proposta Curricular e dos PCNs, cada formador foi orientando seu professor cursista quanto ao projeto.
Inicialmente houve discussões sobre a data do desenvolvimento do projeto em sala de aula, pois não tínhamos uma orientação clara sobre esta situação. O projeto seria desenvolvido ainda neste ano ou em 2010? Anteriormente a isso, socializamos a reflexão motivando os professores cursistas para o trabalho. Na passagem pelos grupos de cada formador, foi observado que alguns cursistas, haviam elaborado praticamente todo o projeto, outros ainda encontravam dificuldades em alguns itens, então foi realizado trabalho individualizado.

Cursistas com suas Produções











Trabalho em grupo Cursistas e Formadores





Formadora
Valéria
e cursistas










Formadora
Patrícia e
Cursistas












Formador
Marcílio e
Cursistas











Formadora
Rosângela
e Cursistas

Fotos Quinta Oficina - Língua Portuguesa




Cursistas
interagindo
na Quinta
Oficina















Cursistas e
formadores
concentrados















Olhem a
concentração
dos formadores:
Valéria, Marcílio,
Patrícia, Rosângela

QUINTA OFICINA - LÍNGUA PORTUGUESA


O Tema da Oficina da TP5 é “Estilística e Estilos”. Trabalhamos em conjunto com formadores e cursistas a transposição didática. A mensagem para reflexão e comentário foi de responsabilidade do formador Marcílio, abordada da seguinte forma: “Cada um tem seu estilo e cada estilo fundamenta a identidade de todos. Dizer qual é o melhor estilo é tão complexo quanto definir os diferentes estilos de cada um...”

ATIVIDADES - 1ª PARTE
. Mensagem e objetivos das unidades
. Música: Metáfora de Gilberto Gil - (Analisar as palavras "meta" e "lata" - "Não se meta a exigir do poeta/que determine o conteúdo de sua lata"....)
. Debate – Influência das figuras de linguagem – metáfora e metonímia na compreensão dos estilos individuais.
. Leitura em conjunto do texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes Campos, completada pelo poema “Traduzir-se de Ferreira Gullar, cantada por Fagner.

TRABALHO EM GRUPO
. Transpor o texto verbal da letra do poema de Ferreira Gullar para uma linguagem não-verbal.
. Trabalho coletivo, apresentado em papel craft.
. O trabalho será apresentado através da criatividade de cada grupo.
. Destacar os diferentes estilos.
. Análise dos trabalhos apresentados.

ATIVIDADES - 2ª PARTE
. Divisão dos grupos por formadores.
. Socialização e reflexão dessas unidades.
. Trabalhos de apresentação do “Avançando na Prática”,desenvolvidos em sala de aula.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Criatividade nas ações desenvolvidas, tanto na sala de aula com alunos quanto na oficina. A socialização entre cursistas e formadores é positiva.

domingo, 21 de junho de 2009


Formador Manuel
Trabalhando com os Cursistas
o Projeto Interdisciplinar.








Professores Curssitas em Oficina





Professores Cursistas da Formadora Andreza.
Olhem só que turma animada!!!







Professora Cursista socializando trabalho da escola Joana Pendica